quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Biblioteca Especializada
sábado, 5 de janeiro de 2008
Rede de Leitura Pública
O programa foi promovido pelo Ministério da Cultura, através da Direcção de Serviços de Bibliotecas do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB). O IPLB pretende garantir o acesso do livro ao cidadão enquanto meio privilegiado da difusão da língua e da cultura, assumindo diferentes formas de intervenção globais e específicas, como a de apoiar a modernização das bibliotecas da RNBP e de contribuir para que estas desempenhem um papel importante na Sociedade de Informação, combatendo desigualdades sociais e dinamizando a criação de novos serviços.
Hoje, a RNBP tem como principais objectivos:
· criar e desenvolver bibliotecas públicas modernas, em cada um dos concelhos do continente, através de apoio técnico e financeiro do Ministério da Cultura, contribuindo para assegurar a igualdade de acesso à informação e ao conhecimento;
· estimular o gosto pela leitura e conhecimento do mundo em que vivemos;
· desenvolver actividades de animação cultural, promovendo a inclusão social e cidadania;
· dar acesso a fontes de informação externas.
A RNBP baseia-se em parcerias com as Autarquias locais promovendo a criação de modernas bibliotecas públicas.
As bibliotecas que constituem a Rede são dimensionadas em função do número de habitantes de cada concelho, estabelecendo as áreas mínimas a afectar às diferentes necessidades, o número de documentos exigidos e sua actualização e o quadro de pessoal tecnicamente habilitado. Assim, foram definidos três programas tipos:
(BM 1) nos concelhos até 20.000 habitantes, sendo a sua área de 752 m2
No site oficial do IPLB, a DGLB concede apoio técnico e financeiro, num montante até 50% do respectivo valor, à criação de bibliotecas públicas em todos os concelhos do país. Dos 308 concelhos existentes, em Portugal, 261 integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas. Destes, 158 abriram já ao público (Novembro de 2007) - as suas Bibliotecas Municipais e as restantes 103 Bibliotecas encontram-se em diferentes fases de instalação[1], por isso a grandeza da rede já ultrapassou os 50% do municípios do território português.
As bibliotecas dispõem de diversas áreas diferenciadas de utilização pública e de livre acesso para leitura, audição e visualização. Estas secções espelham e acompanham as correntes actuais de interesse, não só no campo da Literatura mas também na área da Ciência, Arte e investigação; proporcionam um espaço polivalente (de animação, exposições, entre outras actividades) e contribuem para a auto-formação e ocupação de tempos livres.
A crescente importância das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) nas bibliotecas, quer como ferramentas para diminuir o esforço e melhorar a qualidade dos serviços prestados, quer como meios de comunicação e acesso a recursos de informação.
A informatização das bibliotecas da RNBP é objecto de um Projecto Informático (PI), de acordo com recomendações do IPLB. Para o IPLB, as áreas prioritárias de aplicação das TIC às bibliotecas são:
· automização das funções biblioteconómicas tradicionais (catalogação; consulta do catálogo; circulação e empréstimo; estatística; e gestão de publicações periódicas);
· acesso à Internet; e
· acesso em rede a informação em DVD/CD-ROM.
Posteriormente, a biblioteca deverá promover outros serviços específicos, tais como:
· disponibilização de conteúdos na Internet;
· auto-aprendizagem, aprendizagem ao longo da vida e aprendizagem à distância suportada por tecnologias de Videoconferência;
· desenvolvimento de serviços online dirigido a utilizadores remotos; e
· desenvolvimento de serviços dirigidos a utilizadores específicos.
Paralelamente, são desenvolvidos projectos informáticos que visam melhorar a qualidade de gestão, automatizar funções e proporcionar novos serviços aos utilizadores da Biblioteca, recorrendo a novas tecnologias.
[1] Fonte: http://www.iplb.pt/pls/diplb/!main_page?levelid=20
Biblioteca Pública
Assim, é necessário dispor o acesso democrático a toda a informação, oferecer oportunidades de aprendizagem, garantir a informação do cidadão, garantir o acesso a equipamentos e sistemas informáticos e salvaguardar a identidade cultural num mundo em rápida mudança.
As Bibliotecas Públicas, tradicionalmente, têm sabido dar resposta. No entanto, os novos desafios são avassaladores e a mudança é fundamental!
Segundo a UNESCO, no Manifesto sobre Bibliotecas Públicas, de 1994, as Bibliotecas Públicas são “o centro local de informação, tomando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os géneros”. No Manifesto destacam-se missões chave da Biblioteca Pública - alfabetização, educação e cultura – e salientam-se os seguintes objectivos:[1]
· criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância;
· apoiar a educação individual e auto-formação, assim como a educação formal a todos os níveis;
· assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa;
· estimular a imaginação e criatividade das crianças e jovens
· promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e realizações e inovações científicas;
· possibilitar o acesso a diferentes formas de expressão cultural das artes do espectáculo;
· fomentar o diálogo inter-cultural e, em especial, a diversidade cultural;
· apoiar a tradição oral;
· assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da comunidade local;
· proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e grupos de interesse;
· facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação e a informática; e
· apoiar, participar e, se necessário, criar programas e actividades de alfabetização para os diferentes grupos etários.
É de salientar que, em 1996, a Biblioteca Pública em Portugal tinha um impacto social que era revelador da lacuna social e cultural que representava a sua ausência.
Por outro lado, o bibliotecário era o elemento chave no papel desempenhado pela Biblioteca. No entanto, nem todas as autarquias revelavam a mesma sensibilidade para compreender a acção da Biblioteca. Os custos da Biblioteca não eram vistos como investimentos mas, quase sempre, apenas como despesas que deveriam ser reduzidas ao mínimo. Os recursos informáticos para gerir a Biblioteca eram limitados e raros os acessos a ligações a redes de informação.
No relatório das Bibliotecas Públicas em Portugal, de 1996, é “imaginado” o papel das Bibliotecas Públicas em Portugal no ano 2000. Neste relatório destacam-se vários aspectos importantes para o bom desempenho do papel da Biblioteca Pública, dos quais destaco: Educação; Aspectos Estruturais/Administrativos; Informatização; Descentralização; Aspectos Sociológicos.[2]
A Biblioteca Pública é vista como uma instituição que desempenha uma variedade de papéis fundamentais na implementação da Sociedade de Informação, de acordo com as várias necessidades locais. Estabelecesse um acesso livre a todo o material informativo, que suporta a educação e aprendizagem e dispõem meios tecnológico-informativos avançados.
Nos dias de hoje, a Biblioteca Pública é mais dinâmica. A sociedade e os dirigentes acreditam na oferta de serviços eficientes em resposta às exigências da Sociedade de Informação e dos seus utilizadores.
No entanto, algumas das Bibliotecas Públicas continuam desactualizadas. É importante redefinir o seu papel e estabelecer estratégia. Assumir o desafio face a exigências sempre em mutação.
É necessário assumir a Biblioteca Pública como uma instituição sócio-cultural!
BLOG

Bibliotecas digitais

Uma biblioteca digital garante igualmente um acesso imediato, em tempo real, às obras electrónicas que assim são disponibilizadas com maior facilidade e menos custos a um ou vários públicos específicos.”
Cleveland, Gary - “Digital Libraries: definitions, issues and challenges”. IFLANET,
UDT Occasional Paper, n.º 8, Mar. 1998.
SABE - Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares
- promover a articulação das bibliotecas escolares com as outras bibliotecas do concelho, procurando formas de cooperação e rentabilização de recursos;
- fornecer recursos físicos e de informação às bibliotecas escolares, nomeadamente às escolas de menor dimensão, e apoiar projectos específicos;
- prestar colaboração técnica às escolas no domínio da organização, gestão e funcionamento das bibliotecas escolares;
- participar na formação contínua dos profissionais envolvidos no serviço de bibliotecas escolares;
- apoiar o uso eficaz dos recursos, através do aconselhamento na selecção dos recursos ou no desenvolvimento do serviço de biblioteca.
Rede Bibliotecas Escolares

Biblioteca Escolar

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Novas ferramentas web 2.0 para bibliotecas digitais
"Geração Y" é a maior usuária de bibliotecas nos EUA
Os recursos oferecidos são vantajosos, rápidos e eficazes no que respeita ao acesso à informação.
Dos 53 por cento dos adultos norte-americanos que dizem ter visitado uma biblioteca em 2007, a maior concentração de usuários estava na faixa etária dos jovens de 18 a 30 anos, composta por entusiastas da tecnologia e conhecida como "Geração Y", afirmou a pesquisa do Pew Internet & American Life Project.
Os usuários de Internet tinham probabilidade duas vezes maior de utilizar uma biblioteca do que os não-usuários, de acordo com a pesquisa.
Mais de dois terços dos visitantes das bibliotecas, em qualquer que seja sua faixa etária, disseram usar computadores durante suas visitasAS CONTRADIÇÕES DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO
Duas questões norteiam este trabalho: as contradições da sociedade da informação e a formação do chamado profissional da informação. Essa denominação adotada pelos bibliotecários, nas últimas décadas do século passado, e seus fazeres têm sido marcados pela dualidade, ora com uma visão progressista, ora conservadora. Conduzimos a nossa reflexão em dois momentos que se completam. Procuramos pontuar o papel que o bibliotecário assumiu na sociedade brasileira, em seguida, reportamo-nos à maneira como pensamos o seu papel social e político nessa sociedade.
Palavras-chave
Sociedade da informação; Bibliotecários
notícia
Leitura VS Educação
É então importante a importante a distinção entre o hábito da leitura e o consumo de livros pois cada vez mais nos como adaptamos aos novos tempos e às novas tecnologias. Ao longo de toda a história do homem, antes e depois da criação da escrita, é assim que temos evoluído socialmente - engendrando novas formas de leitura e aprendizado através das tecnologias que fabricamos. E é assim que, desde os primórdios da comunicação humana, acostumamo-nos a ler e interpretar sinais de fumaça, toques de tambores, cantos de guerra, máscaras, pinturas corporais, tatuagens, papiros, pergaminhos, códices feitos do couro de ovelhas jovens, iluminuras medievais até chegarmos aos livros impressos pós-Gutenberg.
Hoje devemos estar preparados tanto para ler livros de bolso e edições de arte e luxo, histórias em quadrinhos, revistas, jornais, outdoors, neons, painéis eletrônicos urbanos, grafites, programações televisivas, canções e trilhas sonoras, música ambiente, filmes, anúncios publicitários, telas de máquinas de raios catódicos ou de cristal líquido, telefones celulares ou quaisquer outros dispositivos híbridos móveis de comunicação telemática, e tudo o mais que apresentar algum conteúdo informativo a ser transmitido, não importa em qual formato ou suporte tecnológico ele se mostre.
Enquanto não diferenciarmos o hábito da leitura (enquanto estilo e paradigma de vida) do hábito de ler livros de papel; enquanto continuarmos insistindo em considerar leitores só aqueles que lêem "x livros/ano", numa abordagem meramente formal e quantitativa, continuaremos a assistir ao definhamento das estatísticas oficiais que indicam quantos são os reais leitores existentes.
Uma instituição deve equacionar e avaliar as necessidades dos seus utilizadores, indo ao encontro dos mesmos com oferta da informação e possibilitar o acesso ao conhecimento, orientando para os hábitos de leitura, e/ou documentação adequada ao perfil de utilizador, referindo o aspecto idade.
A missão de uma Biblioteca ou Serviço de Documentação, é contribuir para criar um ambiente social favorável à leitura, dispondo da informação, alargamento do conhecimento, mobilizando a comunidade literária, com intuito de reforçar a cooperação e junção de esforços entre os serviços desta e de outras instituições, de forma a fornecer ao utilizador a documentação pretendida. Estabelecer parcerias com entidades públicas e mesmo privadas, é fundamental.
É também importante, valorizar e apoiar o esforço dos profissionais na área da leitura.
Hábitos de Leitura

Nem sempre o hábito de ler e o gosto por livros caminham demãos dadas. Sendo por vezes necessário diferenciar o hábito da leitura do hábito de consumir livros. A leitura pode considerar-se é um acto intelectual e, se bem desenvolvida, pode tornar-se uma fruição estética e espiritual.
Enquanto que a leitura em si, é um processo humano em constante evolução, é atitude complexa. Requer uma pré-disposição específica para a compreensão do mundo que nos cerca. Ultrapassa a mera apreensão do significado literal de palavras, estando ligada ao desenvolvimento de uma postura activa, humanística e integral. Consideremos então que ler é educar-se.
Para cada pessoa, um tipo de leitura; há pessoas para quem o frequente hábito de ler não escolhe o que ler, mas sim um objecto passível de leitura, não fazendo distinção quanto ao objecto.
Contudo, há aqueles pessoas para quem os livros são um amor, uma paixão, a justificação é sucinta mas muito determinante, o texto em papel, o folhear de um livro, o cheiro a folhas novas, a sensação de uma capa acabada de sair da gráfica, a boa qualidade do papel, o estalar da folha ao virar de cada página virgem, visualizando o livro com um prazer estético; ou o cheiro de um livro velho, que espera do leitor um leve e delicado folhear.
O gosto pelos livros é uma experiência sensorial, táctica, visual, auditiva, olfactiva.
A breve descrição acima referida, vai de encontro ao gosto pela literatura, o viver as histórias escritas nos livros, a intensidade das emoções que estes pretendem passar a quem os lê.
Existe no entanto pessoas que lêem vários livros técnicos e de cunho estritamente profissional, e que nada mais lêem do que esse tipo de documentos.
Literacia

Quando falamos em literacia, associamos à alfabetização, a literacia pode consistir na aprendizagem do alfabeto como meio de comunicação, leitura, e adquirir conhecimento, é um processo que cada um deve construir em beneficio de si mesmo e em beneficio de uma sociedade instruída.
O acto de ler é um processo que se baseia na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento, inevitavelmente tem de ser compreendido de forma fácil, rápida e eficaz, o acto de codificar e descodificar uma mensagem é fundamental para o combate á literacia.
A alfabetização é o inicio do combate á literacia, possibilitando aos indivíduos acesso á cultura, educação, informação, e troca do conhecimento entre si, moldando a sua personalidade, a sua aprendizagem e a sua forma de se comportam em cidadania.
A literacia pode ser de linguagem, escrita ou digital, cabe ao estado proporcionar a todo o cidadão o acesso ao ensino e ás ferramentas tecnológicas (TIC) para o sucesso de ensino de cada um de nós.
Livros

O livro é o reflexo de uma época, de uma vida, da educação, da técnica, da história.
O Livro é um “apontador” de vivências, de sonhos, de aprendizagem, um amigo indispensável na construção do homem enquanto pessoa.
Devemos ainda acreditar que o livro faz parte de todos nós, com a sua capa dura, o folhear de páginas, o cheiro do papel, o prazer de o abrir e depararmo-nos com a letras que transbordam ânsia de partilha do conhecimento, da informação.
Este suporte, ás vezes de aparência frágil, não deixe que o utilizador perceba o quanto ele nos transmite a capacidade de produzir novos conhecimentos, preservando o passado, o presente, e caminhando para o futuro.
A história da Humanidade é-nos apresentada pela escrita.
Foram as ordens monásticas que deram uma forte conotação espiritual à leitura, conservando também a cultura clássica e a criar as bases do ensino da leitura e da escrita.
O livro torna-se símbolo do saber e prosperidade e também de poder.
Universidades criam biblioteca on-line com 1,5 milhão de livros
Projeto iniciado em 2002 tem títulos em 20 línguas; português ainda está fora. Por causa dos direitos autorais, nem todos os livros estão 100% disponíveis.O projeto Million Book acaba de completar a digitalização de 1,5 milhão de títulos, grande parte deles disponíveis gratuitamente on-line. A iniciativa foi realizada pela Universidade Carnegie Mellon, dos EUA, pela Universidade Zhejiang, da China, pelo Instituto Indiano de Ciência e também pela Biblioteca de Alexandria, no Egito.
Reino Unido cria 1ª biblioteca de e-mails
Cidadãos devem enviar suas mensagens para a instituição de Londres. Objetivo é criar catálogo que reflita a vida e a cultura atual do Reino Unido.
Com a intenção de conservar para a posteridade a realidade social do Reino Unido do século 21, a British Library (biblioteca britânica) decidiu criar o primeiro arquivo digital de e-mails do mundo. A instituição, com sede em Londres, informou nesta quinta-feira (3) que já pediu a colaboração dos cidadãos para o estabelecimento dessa inovadora base de dados.
Fonte: http://g1.globo.com/
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
100 mil páginas de jornais portugueses do século XIX na Biblioteca Nacional Digital em 2008
Fonte: Noticia
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
O concurso de vídeos - "BiblioFilmes"
"No âmbito do Plano Nacional de Leitura lançado pelo Governo de Portugal, um grupo de professores, decidiu criar um concurso que pretende lançar um desafio à comunidade da Língua Portuguesa a fazer um "filme" (em vídeo ou telemóvel) a contar a sua história e provar o quanto gostam da sua biblioteca e/ou de um livro."
Biblioteca de Alexandria vai debruçar-se sobre cultura grega
