Desde muito cedo que o homem tentou registar os seus conhecimentos para os transmitir. Desde as tabuínhas de argila em hieroglifos, passando pelo papiro, pelo pergaminho, mais recentemente pelo papel até ao livro electrónico, aqui se preserva a memória do mundo.
Preservada através da escrita, ao longo dos séculos, foi-se alicerçando, enraizando e transformando-se numa fonte de aprendizagem, de satisfação e prazer que é a leitura, indispensável à condição humana e desenvolvimento social.
É este estranho poder de sedução e ódio que os documentos e livros produzem em nós, sedução pelo prazer que nos dá ler uma dessas relíquias do nosso passado quer longínquo, quer por vezes bem próximo, e ódio porque tantos os destruíram, o queimaram, o blasfemaram, como seja a inquisição, o nazismo, o regime fascista que perdurou no nosso país, onde a censura eliminou tanto do nosso conhecimento e história e, porque sendo a memória do mundo também são a nossa memória, não deveríamos pensar melhor em restaurar o passado, conservar o presente para preservarmos o futuro e transportarmos todo este conhecimento até às gerações vindouras?
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